O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, decidiu nesta terça-feira (19) pela não realização da perícia nos 31 recibos de aluguéis apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não cabe mais realizar provas”, explicou.
Lula é acusado de receber um apartamento em São Bernardo do Campo como propina da Odebrecht em troca de contratos com a Petrobras. Ele nega e apresentou recibos de pagamento dos aluguéis para o empresário Glaucos Costamaques, proprietário do imóvel.
Para os procuradores, esses recibos são ideologicamente falsos, ou seja, foram produzidos para dar aparência de legalidade a atos ilícitos. Alguns deles, conforme o Ministério Público Federal (MPF), têm datas que não existem no calendário.
No despacho, Moro deu três dias para que o MPF e as defesas de Lula e de Costamarques apresentem os seus argumentos finais no processo de incidente de falsidade.
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