quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Planalto: Janot faz “marcha irresponsável” e denúncia é “recheada de absurdos”

Janot apresentou segunda denúncia contra Michel Temer
Janot apresentou segunda denúncia contra Michel Temer
O Palácio do Planalto divulgou nota na noite desta quinta-feira (14), após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ter apresentado a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, desta vez por organização criminosa e obstrução da Justiça.
Na nota, o Planalto reforça que Janot “continua sua marcha irresponsável para encobrir suas próprias falhas”, e que a segunda denúncia é “recheada de absurdos”. 

Veja a nota:
Nota à imprensa
O procurador-geral da República continua sua marcha irresponsável para encobrir suas próprias falhas. Ignora deliberadamente as graves suspeitas que fragilizam as delações sobre as quais se baseou para formular a segunda denúncia contra o presidente da República, Michel Temer. Finge não ver os problemas de falta de credibilidade de testemunhas, a ausência de nexo entre as narrativas e as incoerências produzidas pela própria investigação, apressada e açodada.
Ao fazer esse movimento, tenta criar fatos para encobrir a necessidade urgente de investigação sobre pessoas que integraram sua equipe e em relação às quais há indícios consistentes de terem direcionado delações e, portanto, as investigações. Ao não cumprir com obrigações mínimas de cuidado e zelo em seu trabalho, por incompetência ou incúria, coloca em risco o instituto da delação premiada. Ao aceitar depoimentos falsos e mentirosos, instituiu a delação fraudada. Nela, o crime compensa. Embustes, ardis e falcatruas passaram a ser a regra para que se roube a tranquilidade institucional do país.
A segunda denúncia é recheada de absurdos. Fala de pagamentos em contas no exterior ao presidente sem demonstrar a existência de conta do presidente em outro país. Transforma contribuição lícita de campanha em ilícita, mistura fatos e confunde para tentar ganhar ares de verdade. É realismo fantástico em estado puro.
O presidente tem certeza de que, ao final de todo esse processo, prevalecerá a verdade e, não mais, versões, fantasias e ilações. O governo poderá então se dedicar ainda mais a enfrentar os problemas reais do Brasil.
Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

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