segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Enem terá regras para evitar contágio pelo novo coronavírus

 



A máscara de proteção facial será item obrigatório nesta edição do Enem. Além de precisar apresentar um documento oficial original com foto e de ter uma caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, quem não estiver de máscara não poderá fazer a prova. 

Dentro de sala, os estudantes deverão permanecer com a máscara durante toda a realização do exame. 

O edital prevê que a máscara deve ser usada da maneira correta, cobrindo o nariz e a boca. Caso isso não seja feito, o participante será eliminado. 

Os candidatos poderão levar máscaras para trocar durante a aplicação, seguindo a recomendação de especialistas da área de saúde. O equipamento de proteção poderá ser retirado apenas para a identificação dos participantes, para comer e beber. Toda vez que retirarem a máscara, os participantes não devem tocar na parte frontal dela, e devem, em seguida, higienizar as mãos com álcool em gel próprio ou fornecido pelo aplicador. As mãos devem ser higienizadas também quando os participantes forem ao banheiro e no decorrer do exame. 

Outra regra é o distanciamento social. As salas, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), estarão dispostas de forma a assegurar a distância entre os participantes. Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 devem estar atentos às regras para evitar o contágio pelo novo coronavírus. 

Quem for diagnosticado com covid-19 ou apresentar sintomas da doença, ou de outra infectocontagiosa até a realização do exame deve comunicar o Inep pela Página do Participante e pelo telefone 0800 616161. Esses candidatos terão direito de participar da reaplicação do Enem nos dias 23 e 24 de fevereiro.As medidas que devem ser adotadas tanto na aplicação do Enem impresso quanto do Enem digital estão previstas nos editais dos exames, e o descumprimento poderá levar inclusive à eliminação dos candidatos.

Pandemia

A realização das provas em um momento de aumento de dos casos e das mortes por covid-19 em todo o país preocupa professores, estudantes, autoridades e especialistas. “É um risco grande mobilizar milhões de pessoas em um momento desses”, diz o professor titular de epidemiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Roberto Medronho. Em todo o país, cerca de 5,8 milhões de estudantes estão inscritos para fazer o Enem, de acordo com o Inep. 

Segundo Medronho, as medidas anunciadas ajudam a controlar a transmissão, mas não há um cenário completamente seguro. "Garantia não há. O ideal é suspender o exame. Mas, posso dizer que vai minimizar de forma razoável o risco”, diz. 

De acordo com Medronho, os participantes podem também se proteger evitando aglomerações nos portões do local exame, mantendo um distanciamento de pelo menos 1,5 metro das pessoas ao redor, mesmo antes de entrar na prova. Devem também, mesmo que não seja obrigatório, levar máscaras para trocar ao longo do exame. “Recomendo que levem duas máscaras e que na metade da prova troque pela máscara nova. Com isso, estarão protegendo a si mesmos e protegendo os colegas”, orienta. 

Pedidos de adiamento

Com o agravamento da pandemia, surgiu nas redes sociais um novo movimento pedindo o adiamento do Enem. O Brasil bateu a marca de 200 mil pessoas mortas pela covid-19. O número diário de óbitos ultrapassou a marca de 1 mil por dia.

Na sexta-feira (8), a Defensoria Pública da União apresentou novo pedido de tutela de urgência para o adiamento das provas do Enem. As provas, de acordo com o pedido, devem ser adiadas "até que possa ser feito de maneira segura, ou ao menos enquanto a situação não esteja tão periclitante quanto agora".

Mais de 40 entidades científicas, entre elas a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) e Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), assinaram nota conjunta pedindo também o adiamento das provas. "É necessário adiar o Enem e é urgente que secretarias estaduais de Educação coordenem planejamentos para garantir as condições pedagógicas e sanitárias para que todos os estudantes participem do Enem. Esse exame existe para incidir na redução das desigualdades do acesso ao ensino superior e não pode servir para ampliar desigualdades ou, o que é inaceitável, se tornar espaço vetor de uma pandemia", diz a nota. 

Inep

Inep decidiu manter o exame, para garantir que os estudantes tenham acesso ao ensino superior e possam continuar a formação. Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirmou que a autarquia preparou-se para fazer o exame em um contexto de pandemia. “Temos a segurança [de] que a prova deve ser feita e que as condições de aplicação são adequadas, são as que precisam ser tomadas." 

O Enem 2020 será aplicado na versão impressa nos dias 17 e 24 de janeiro e, na versão digital, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

Infográfico medidas de segurança Enem
Infográfico medidas de segurança Enem - Arte/EBC

SAIU! LIBERADO hoje novo saque do auxílio emergencial em novo lote


Nesta segunda-feira, 11 de janeiro, a 
Caixa Econômica Federal realiza a liberação de saques e transferências das últimas parcelas do auxílio emergencial para quem nasceu em maio e não está cadastrado no programa Bolsa Família.

De acordo com o Governo, os beneficiários já haviam recebido os dois últimos depósitos no aplicativo Caixa Tem em 29 de novembro e 17 de dezembro.

De acordo com informações da Caixa, os trabalhadores já haviam recebido os dois últimos depósitos no aplicativo Caixa Tem nos últimos meses de 2020.

No ciclo 6, o último previsto, pode haver o pagamento de parcelas acumuladas para completar os cinco depósitos —o mínimo a que todo beneficiário tem direito.

Quem teve o cadastro aprovado em novembro, por exemplo, vai receber as cinco parcelas de uma só vez durante o último ciclo de pagamento, mas fica sem nenhuma parcela do auxílio extensão (de R$ 300).

Pagamento para o público geral

Os beneficiários que não estão no programa Bolsa Família conta com um cronograma diferente, uma vez que os pagamentos para o grupo são feitos por meio de ciclos. A cada ciclo – são 6 no total -, todos recebem pelo menos uma parcela, independente de qual seja.

O calendário segue sendo feito por meio de duas etapas:

  • Na primeira parte, o dinheiro será depositado por meio da poupança digital e ficará liberado somente para pagamentos via Caixa Tem.
  • Na segunda parte, o auxílio é liberado para saques e transferências.

Vale destacar que as datas dos saques e transferências dos ciclos 5 e 6 são as mesmas, ou seja, o beneficiário poderá sacar ou transferir todo o dinheiro que sobrou das últimas parcelas do auxílio.

Ciclos

O Governo manteve a forma de pagamentos por meio de ciclos. Para isso, as datas foram reorganizadas.

Todos os beneficiários recebem uma nova parcela (seja de R$ 600 ou de R$ 300), conforme o mês de aniversário do beneficiário.

Saques do auxílio emergencial vão continuar até 27 de janeiro

Os depósitos do auxílio emergencial, pago durante a pandemia do coronavírus, foram encerrados em dezembro. No entanto, o dinheiro segue sendo liberado em 2021. Segundo informações da Caixa Econômica Federal, instituição responsável pelos pagamentos do benefício, serão liberados 10 pagamentos até 27 de janeiro.

Receberão, até 15 de janeiro, os nascidos em maio,, junho e julho, da seguinte forma:

  • 11 de janeiro de 2021: nascidos em maio
  • 13 de janeiro de 2021: nascidos em junho
  • 15 de janeiro de 2021: nascidos em julho

Os saques do auxílio emergencial seguirão sendo liberados até 27 de janeiro. As próximas liberações acontecerão aos nascidos em junho (13 de janeiro), julho (15), agosto (18), setembro (20), outubro (22), novembro (25) e dezembro (27).

Nenhum comentário:

Postar um comentário